Abaixo-Assinado (#3962):
Nós sabemos que a globo quer favorecer alguns participantes e somos contra isso.
As histórias de perseguição no Big Brother Brasil começaram sempre com um lado que brilhava sendo perseguido por outro que não conseguia fazer o show. Foi assim no BBB3 com Dhomini e Sabrina onde o próprio Jean Massumi assumiu que por não conseguir fazer como Dhomini ele buscou o caminho da estratégia para se manter na casa. Foi com Massumi que se falou pela primeira vez em jogar para dentro da casa e jogar para o público. Da mesma no BBB5 Gê opta por tentar isolar o Jean Wyllys ao perceber que ele era o show da quinta edição. No BBB7 não foi diferente, Alberto perseguiu Íris em sua trajetória no jogo, pois sabia que se ela saísse da casa seria mais fácil jantar Alemão e Fani já que eles tinham o mesmo perfil hypado e descolado dos demais. O que nós vemos no BBB9 é um grupo que brilhou o tempo inteiro, que fez o show, que procurou viver todas as situações da casa, de repente se ver diante de outro grupo que nada fez, que é medíocre, sem carisma, sem apelo, mas que tenta nos meter goela abaixo a pecha da perseguição.
Max, Francine, Pris, Mi e Flavio chegaram para jogar, mas o tem feito com ética, separando jogo do pessoal, nós nunca vimos os meninos denegrindo de maneira tão venenosa os seus adversários como foi feito essa madrugada por Maira, Nana, Ana e Josi em cima da Priscila. Priscila foi chamada de prostituta com todas as letras e insinuações possíveis. Sem contar a agressão feita por Maira à Fran que a chamou de burra, que foi a descontrolada da conversa e que conta a todos uma história bem diferente se fazendo de vítima, Se houve uma vítima, essa foi Fran que em nenhum momento se fez de coitada. Pelo contrário, aproveitou o episódio para tentar crescer como pessoa. Maíra vem sistematicamente denegrindo um a um dos amigos de Max e Fran.
Diga-me com quem andas que te direi quem és. São todas um bando de cobras. Pouco importa se Ana tem personalidade, pouco importa se temos personalidade, o que conta é o que nós defendemos, que valores nós temos, por onde caminhamos, que destino nós traçamos. Que direito tem a mimada Ana, que tem um namorado rico, que papai paga suas contas e seus cartões de crédito estourado de criticar ou levantar qualquer suspeita sobre a vida privada da Priscila? Que direito tem uma Maria Chuteira como a Maíra, mulherzinha barata, pequena, aproveitadora, usurpadora de criticar Priscila em suas escolhas na vida? Que direito tem a velhaca da Nana de dizer que as meninas Fran, Milena e Pris só querem dinheiro dos homens? Que direito tem essa senhora que prima pelo preconceito, que só quer aparecer, que se intromete em todos as falas do Bial para dar seu pitaco, que sequer teve respeito pelos momentos da Francine na Ana Maria Braga de tecer qualquer crítica a qualquer pessoa?
O programa da Ana Maria sobre o pai da Fran era um momento da Fran e que ela tentou roubar a cena o tempo inteiro como faz costumeiramente em todas as situações. Bial não pode falar com ninguém que ela se mete, Bial só a cortou uma única vez. Que direito tem essa falsa que chora lágrimas de crocodilo para comover o público e ganhar um milhão de reais de se fazer de vítima e pobre coitada? Tudo isso com a aquiescência da “digna” e “justa” Ana. Que me desculpem, são tudo farinha do mesmo saco. Que direito tem Josiane de questionar qualquer verdade ou namoro, postura ou escolha dentro do BBB9 quando ela contou a maior mentira do programa ao dizer que estava loucamente apaixonado por Ton? Ontem ao saber que Ton teria encontrado com Priscila no Rio de Janeiro ela disse que nada sentiu. Não sentiu nada porque na verdade contava ao publico uma grande lorota. Que direito tem esse bando de mulheres dissimuladas de ganhar o BBB9?
Dizem que os meninos Max, Fran, Milena, Pris e Flavio são fakes. Fakes por quê? Porque decidiram ser felizes, fazer brincadeira? Divertir o público? Dizem que o namoro de Max e Fran é fake. Fake onde? Eles nunca se prometeram amor eterno e casamento, nunca esconderam que era uma relação que não sabiam se teria futuro ou se duraria apenas os três meses do BBB9. Se fosse fake eles não desfilariam sua angústias, medos e inseguranças de maneira tão clara quanto o fazem o tempo inteiro, nunca eu vi uma relação ser tão discutida publicamente numa edição do BBB. Se fosse fake Max estaria preocupado em fazer o papel do príncipe encantado, ele é suficientemente inteligente para saber que isso deu certo com Dhomini, Sabrina, Alemão e Íris. Mas, não. Eles estão vivendo esta relação amorosa como um casal de namorados daqueles que a gente vê aqui fora, não dão beijos cinematográficos porque não estão numa novela, não protagonizam cenas de paixão arrebatadora porque não estão num filme de Hollywood. São gente como a gente, são casais de namorados como eu vejo minha sobrinha, meu sobrinho ou minha enteada quando vêm a minha casa com seus namorados e noivas.
Ana quer ser Íris. Ontem na madrugada falou que corria da faculdade para assistir ao BBB7, ela montou o roteiro da loura perseguida, só não enxerga isso quem não quer ou quem quer fazer de heroína uma personagem montada em cima do velho roteiro da perseguição desmedida. Talvez eu até conseguisse gostar da Ana se não fosse essa sua jogada barata e manjada e sua associação oportunista com Nana. Não desgosto dela só acho que ela é fake naquilo que tem de mais importante no BBB, a vivência deles no jogo. Ana quer ser Íris, mas para chegar a ser Íris Stefanelli tem que comer muito arroz com feijão e carregar muita sacola. Ana tinha todo o roteiro em sua cabeça, chegou dizendo que vendia lingerie para pagar a faculdade, foi se fazendo de vítima cavando barracos aqui e ali. Ana tem qualidades? Tem sim, mas pecou pelo personagem falso e montado em cima de outras histórias de outras edições.
O BBB9 começou bombando, cheio de premissas e possibilidades. Mas patinou ao contar sua história. Talvez com medo das contradições que Max, Fran, Priscila, Milena e Flavio apresentavam. Mas essas suas contradições foi que fizeram de suas histórias casos reais e não Histórias da Carochinha. Quem acreditou neles desde o início pode ter se decepcionado aqui e ali com um ou outro, mas na essência daquilo que eles viveram na primeira semana do Big Brother Brasil eles não se perderam. São um grupo de amigos que viveu as dificuldades da xepa na primeira semana do BBB9, que talvez por não ter o luxo e a riqueza da Casa Grande foram buscar em sua alegria, carisma, inteligência e criatividade uma maneira de se divertir e divertir quem os assistia.
Talvez o grande público tivesse gostado de acompanhar esta trajetória, talvez tivesse, assim como nós, enxergado em Max, Francine, Priscila, Milena e Flavio o reencontro com os valores de uma juventude que quer fazer diferente, que quer buscar seu sonho. Talvez tivesse, assim como nós, perdido suas noites diante da TV para acompanhar na TV aberta se Fran ia beijar Max ou não. Se Priscila ia sucumbir à inveja ou não. Se Flavio ia se deixar levar pelo individualismo ou não. Se Milena iria deixar de ter a coerência que demonstrou em dois longos meses de cativeiro ou se sucumbiria à traição aos amigos por conta de sua paixão por Ralf.Talvez o grande público tivesse gostado de acompanhar um jogodor que se achava forte revelar-se em todas as suas fraquezas e inseguranças como Max. Talvez tivesse gostado de acompanhar as loucuras da Fran, seus desvarios, mas seu imenso carisma.
Talvez o público tivesse gostado de construir e desconstruir Max e Francine, de amá-los e odiá-los na mesma intensidade com nós fizemos nesses dois meses. Talvez hoje o púbico estivesse, assim como nós, encantados por ver que o BBB9 caminhou em círculos para coroar uma amizade que por ter tido ser revezes, por não ter tido padrões ideais, por ter se recusado a encarar os rótulos das antigas edições, mostrou ser a única coisa verdadeira desta nona edição. Salve, salve Max, Fran, Priscila, Milena e Flavio!
(texto pelo blog "De Cara Pra Lua")
A QUESTÃO É: MOSTREM A VERDADE!
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