Abaixo-Assinado (#61048):

TOMBAMENTO E PRESERVAÇÃO DA AV. DE BAMBU E RIO QUILOMBO DA FAZENDA SANTA ELISA - (POR UM PARQUE LINEAR)

Destinatário: COMDEPACC, CONDEPHAAT, SECLIMAS

Nós moradores de Campinas queremos o tombamento e a preservação da Avenida de Bambu e do Ribeirão Quilombo na Fazenda Santa Elisa do I.A.C. (Instituto Agronômico) e a criação de um Parque Linear entre o Jd. São Marcos e o Jd. Guanabara . Como sabemos que o I.A.C. não irá manter a Fazenda, queremos preservar o rio Quilombo e também a Avenida de Bambu mandada construir por volta de 1880 e portanto com quase 150 anos E que está na memoria histórica dos antigos habitantes de Barão Geraldo e Campinas. O Ribeirão Quilombo integra a bacia do Rio Piracicaba e banha 4 municípios do Estado. Ambos estão abandonados , sofrendo erosões e depósitos de lixo e são vitimas de queimadas e invasões.

A estrada ou Avenida de Bambu tem o nome de "Avenida Maria Amélia", em homenagem à sua esposa Maria Amélia Barbosa de Oliveira de Rezende Martins. Conforme conta sua filha Amélia Rezende Martins, eu seu livro com a biografia de seu pai, Geraldo mandou ampliar a avenida de Bambu (que já havia na entrada da Fazenda Santa Genebra) ligando a sede da fazenda até a Estação Guanabara (próximo à sede do IAC) para preservar sua esposa e seus filhos do forte sol ou das chuvas da época, nas viagens de carruagem entre a cidade. Segundo Amélia Martins , sua mãe reclamava que passava mal nas viagens até Campinas com o forte calor ou chuvas e provavelmente também seus filhos. Além disso, a avenida também era usada pelos carroceiros e empregados da Fazenda até a cidade. Posteriormente, a Fazenda Santa Elisa foi vendida para o Instituto Agronômico, mas o uso da avenida continuou. Só em 1899 é que a Estrada de Ferro Funilense - paralela à avenida de Bambu - foi inaugurada possibilitando uma alternativa esporádica.

Após o falecimento de Maria Amélia em 1902, a avenida de Bambu passou a ser mais usada por trabalhadores, das fazendas, sitiantes e por familiares de outros fazendeiros da região.

Antigos moradores nascidos em Barão Geraldo no início do século 20 contaram várias memórias do caminho ou estrada de Bambu. que contavam como eles usavam a avenida. A falecida moradora Maria Antonia Vicentin Leonardi em depoimento gravado, conta que seu "nono" , o italiano Angelo Signori, arrendava um sítio ao lado da estrada de Bambu por onde passavam muita gente E que ao longo da estrada havia flores plantadas em suas laterais pelos diversos sitiantes e rendeiros. Outra antiga moradora Rosalina Pacci contava como muitos carroceiros e trabalhadores rurais da região atravessavam a avenida de Bambu para ir à cidade muitas vezes de madrugada , sem nenhuma iluminação e muitas vezes debaixo de chuva. Esses depoimentos foram gravados em fitas nos anos 1990 e fazem parte do acervo do Centro de Memória - Unicamp.

Atualmente a avenida de Bambu (assim como as margens do Ribeirão Quilombo) estão abandonadas e com várias erosões e impede o trânsito por elas. Seria necessária uma reforma e cuidados antes de abertos ao público.

PELA CRIAÇÃO DE UM PARQUE LINEAR NA AVENIDA DE BAMBU E NO RIBEIRÃO QUILOMBO COM CICLOVIAS, PISTAS DE CAMINHADA ENTRE O JD. SÃO MARCOS E O JD. GUANABARA

E para aproveitar a preservação da Avenida de Bambu e do Ribeirão Quilombo Solicitamos a construção de uma Ciclovia e pista de caminhada e possíveis áreas e equipamentos de ginastica e de lazer entre o Jd. São Marcos , o Jd. Santa Monica (indo pelas margens do Ribeirão Quilombo) até a avenida de Bambu ligando-a com a av. Theodureto de Camargo ao lado da empresa Bambini.
Essa ciclovia é uma reivindicação antiga dos moradores da região do São Marcos/ S. Monica com uma ligação com o centro da cidade e o Parque Taquaral, sem o uso de ônibus ou transito pelas estradas.
Além disso, futuramente a Ciclovia poderia ser ampliada até o entorno da Mata Santa Genebra e por outro lado , da Av Theodureto até o Parque Portugal criando assim uma rota bastante desejada e segura para os grupos de ciclistas da cidade

Queremos contar também com o apoio da Prefeitura e dos vereadores de Campinas para ajudar a solicitar ao CONDEPHAAT o tombamento estadual tanto da Avenida (por sua importância histórica para Campinas) como também do Ribeirão Quilombo que banha 4 municípios e faz parte da bacia do Rio Pircacicaba

Contamos com sua ajuda para realizarmos esse

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